Eleições 2022: vale a pena investir em anúncios em meio a tanta concorrência?
Antes de responder, leia este texto
Você investe em anúncios nas redes sociais, no Google, usa estratégias de SEO para posicionar bem o seu site para que você apareça nos primeiros resultados do Google, mas acredita que nada disso adianta com a aproximação do primeiro turno da eleição.
Será que isso tem fundamento? Será que todo o seu trabalho é em vão e que os buscadores dão preferência para o conteúdo dos candidatos? A resposta mais simples é não, e, neste artigo, vamos explicar o motivo. Vem com a gente!
O valor dos impulsionamentos, de fato, aumentou
Segundo dados do Facebook Ads, o custo por mil visualizações (CPM) de propagandas na internet aumentou mais de 1.800% nos primeiros quinze dias de campanha eleitoral.
Nas primeiras semanas de agosto, o CPM era de R$ 5,03. Já no período de 16 a 31 de agosto, com o início da campanha eleitoral, o preço para que uma publicação atinja mil visualizações chegou a R$ 96,71.
No regulamento da propaganda eleitoral, impulsionamento de propagandas na internet é permitido e deve ser cadastrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No período das eleições, o CPM é inflacionado por alguns fatores: o público para eleição é qualquer cidadão brasileiro com mais de 16 anos. Um público extremamente amplo. Como é um curto período de tempo, é preciso alcançar todas essas pessoas até o começo de outubro.
Para isso, são depositadas grandes quantias de dinheiro durante o período de campanha, logo o custo aumenta. Segundo dados do TSE, os candidatos gastaram cerca de R$ 15,5 milhões com impulsionamento de publicações nas redes sociais.
Na última eleição geral, em 2018, o custo do impulsionamento de uma publicação para mil visualizações foi de R$ 13,41 durante toda a campanha, na plataforma Facebook Ads. Já em 2020, ano de eleições municipais, o CPM do período eleitoral foi de R$ 75,50.
Por isso, é correto afirmar que esse aumento se deve a um evento único, que tem prazo para começar e prazo para acabar e que é acompanhado de perto pelas plataformas e pelos órgãos responsáveis.
Os anúncios são direcionados para públicos diferentes
É inegável que, com o avanço tecnológico e dos meios de comunicação, as propagandas eleitorais chegassem até o ambiente digital. É ingenuidade pensar que os candidatos não estendam as suas campanhas até o digital, onde cada vez mais pessoas estão incluídas.
Mas, é importante ter em mente que os seus anúncios, feitos com a segmentação e objetivo correto, na área certa para alcançar o seu público ideal, dificilmente serão prejudicados.
Os anúncios das lojas de móveis planejados competem e disputam pela atenção de outros clientes de outras lojas de móveis planejados. Nada impede que eles vejam dois anúncios no mesmo dia: um sobre as eleições e outro sobre os interesses dele.
Faça um teste: você deixou de receber os anúncios regulares sobre o seu interesse? Quantos anúncios relacionados a política você recebeu recentemente?
O número de anúncios relacionados a eleição e candidatos não é tão maior quanto o número de anúncios comuns, afinal, Facebook, Google e Instagram não podem contar com essa verba extraordinária de anúncios o ano inteiro, mas com o anúncio regular de empresas menores, sim.
Seu produto ou serviço não tem nada a ver com as eleições
O seu anúncio, perfil, empresa e redes sociais continuarão aparecendo para as pessoas interessadas no momento ideal. A tendência é que as buscas sobre candidatos e eleições caiam - exatamente depois das eleições.
Conforme falamos em tópicos anteriores, o perfil dos eleitores que devem ser alcançados e impactados com os anúncios é muito grande: homens e mulheres, a partir de 16 anos, em todos os lugares do Brasil, com qualquer interesse.
Sabemos que, quanto menos segmentada e menos objetivos tiver a campanha, mais cara e menos eficaz ela será. Cabem às agências e partidos políticos definirem as melhores formas de tornarem as campanhas viáveis.
As eleições terão um fim, o bom trabalho feito em SEO, não
Mesmo que haja um segundo turno, no dia 30 de outubro, os anúncios para essas eleições têm prazo para começar e para terminar. Eles não apresentam uma concorrência direta para anunciantes comuns, afinal, são temas e perfis diferentes.
O que cabe aqui é observação: avaliar como os candidatos e as suas equipes organizam esses anúncios tão abrangentes e cada vez mais caros. Eles podem ter lições valiosas para nos ensinar ao final do pleito.
De qualquer forma, os anúncios feitos em época de eleição, relacionados à eleição, não impactam empresas que fazem os seus anúncios bem-feitos e investem em outras formas de atrair tráfego orgânico.
Como sabemos de tudo isso? Essa não é a nossa primeira eleição, estamos há mais de dez anos no mercado. Além disso, temos experiência de sobra para entender o que o seu negócio precisa e colocá-lo nos “eixos digitais'' que refletem no mundo físico.
Já gerenciamos mais de 2 milhões de reais em investimentos em anúncios no Facebook, Instagram e Google e geramos mais de 50 milhões de reais em faturamento para nossos clientes, dentre eles, mais de 40 empresas do ramo moveleiro.
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